A reflexão é a receita para os acertos na caminhada da vida.
(Paulo R A de Oliveira)
DEIXO ESTAS FLORES PARA ALEGRAR TODAS (OS) AMIGOS...
OFEREÇO A TODOS... SE SOBRAR ALGUMA EU GUARDO DEPOIS...
POIS VOLTAREI ANTES QUE MURCHEM...
ESTÁ TUDO BEM, PRECISO SÓ DE UM TEMPO.
A TODOS UM GRANDE BEIJO DE AMIZADE.
Rosinda
Palavras...
Ditas por dizer, sem sentimento...
saindo das bocas com maldade,
falar em vão, falar ao vento...
falar e não falar verdade.
Palavras...
Usadas para enganar,
com a vontade de fazer valer...
A vaidade de tudo ganhar,
tudo conquistar e não perder.
Palavras...
Por si só... nada me dizem...
Preciso de actos para acreditar,
Já não acredito em ninguém,
e tenho medo de me enganar...
Palavras...
Só palavras ... somente palavras,
existiram em ti,
e por crer nas palavras,
já muito sofri...
por Rosinda
Sinto-me patética, palhaça da vida!
Quero caminhar e calço sapatos apertados
Quero ser alegre e divertida...
E ando por sítios tristes... saturados.
Apetece lembrar aquele poema de que gosto tanto...
Não... não vou por aí!
Quero de vez secar meu pranto
e esquecer o que magoa, nem que seja de ti...
Não quero ser palhaça da vida...
Se os sapatos não servirem,
Eu não lhes darei guarida
E vou caminhar, descalça...
Com cuidado e bem... muito bem!
Quero escolher os relvados
Os jardins mais perfumados...
O caminho mais suave...
onde o prazer da amizade
é paz e serenidade.
A palhaça está gasta... Basta!
.........................
por: Rosinda
Sonhei-te... e eras bela, vida!
Porque acordei um dia...
Desse sonho lindo,
Onde eu amava e era querida...
Quisera dormir a vida inteira,
Dormir em sono bem profundo...
A sentir em mim esta barreira
Que me faz não gostar do mundo...
Fecho-me no silêncio das palavras,
Soltas de minha alma a soluçar...
Em novas mas negras alvoradas,
Em que o dia tarda em chegar...
Vazio tão profundo, há em mim,
Instalou-se dentro do meu peito...
Um desapontamento sem ter fim,
Da vida que não quero deste jeito.
Rosinda
Não encontrei a paz em nada nem em ninguém...
Mas encontrei o caminho dentro de mim...
Rosinda
A Primavera chegou...
Também ao meu coração,
Ela sempre me alegrou;
Voa livre a emoção!
Sinto-me em harmonia,
Agora quero sorrir...
Quero sentir alegria...
E vontade de existir.
E não me pesa a idade...
No meu Outono assumida,
Cada ruga é a verdade,
De uma história vivida.
Sou o Outono da vida
O luar na madrugada...
mas não estou ainda rendida,
Quero ainda pele frente...
Uma longa caminhada.
56 Primaveras... amanhã
Se Deus quiser...
Já não sou uma donzela...
Mas sinto-me ainda bela...
E sou ainda Mulher!
Rosinda
Queimei meu coração,
nas chamas de um amor ardente...
Fogueira acesa de paixão,
julgada sonho para sempre.
Hoje o sonho é meu pesadelo,
tormento, mágoa, dor e solidão...
Quisera eu poder esquecê-lo,
arrancá-lo deste pobre coração.
Tristemente...
A cada dia que passa, tristemente...
A cada palavra tua, sem sentido...
A minha alma estremece fortemente,
Agora já com raiva... e com motivo !
Que queres mais de mim...?
Não chega ainda, este sofrer calada,
Remoendo mágoas sem fim...
De espôsa e mulher abandonada!?
Esquece-te de mim... pois nada és
Deixa-me aqui bem sossegada...
Nem sofrendo me arrojo aos teus pés...
Mesmo que morra à mingua e sem nada!
Vive a vida que escolheste para ti,
Respeita a vida que vives-te ao meu lado...
Se não consegues... faz de conta que morri...
Respeita o facto de te ter amado...
E deixa-me sozinha no meu canto...
Infiel criatura... não tens coração,
Não aumentes o mar deste meu pranto...
Nada digas... Pois não tens razão!
Palavras mortas...
Lembro as palavras...mortas...
Que ouvi em tempo sem viver...
Aquelas que fecharam as portas
Do que tinha e deixei de ter...
Palavras de um amor inexistente,
Que roubou sopro de vida em mim...
Por ele ainda vivo tristemente,
Como zumbi em viagem sem fim...
Pobre e triste alma vive em mim,
Marcada pela agrura de te querer...
Amor morto, esqueleto imundo...
Não devias pertencer a este mundo...
És amor morto que teimas em viver...
Enquanto te ouvia a falar assim...
Pela primeira vez senti este vazio,
Um sentimento que julgava sem fim...
Terminou... e só senti frio.
Enquanto me falavas de amor...
És e vais ser sempre a mulher da minha vida...
Palavras... já nem senti dor...
Nem mágoa... secou a ferida.
E ao ouvir-te falar assim ...
Nem falava, pensava para mim...
Pobre criatura...
Quanta desventura...
Nada sentes, não tens nada...
A não ser a loucura,
Em ti encerrada...
Ao ouvir-te dizer...és a minha amada...
e que estou muito linda...
Já não senti nada,
A magia está morta... finda...
E fez-se luz no meu coração...
Há muito que findas-te para mim,
Apenas restava a ilusão...
Daquele amor... que julgava sem fim...
A tua declaração de amor,
Fez-me ver quem tu és... Claramente!
Um ser pequeno... ser menor,
Que a todas iludes, enganas, mentes...
Estou contente penso assim...
estou livre de ti agora,
Já não fazes eco em mim...
Porque o amor... foi embora!
Rosinda
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