Era um dia de Outono, igual a outro qualquer....
Perto da janela, numa cadeira a balouçar,
A sala estava escura... mas era de certeza uma mulher.
No silêncio absoluto ouvia-se um suave respirar
caíam-lhe lágrimas no rosto... Estava a chorar...
Um chorar doce e sem ruído, sossegado...
Como se a chorar não estivesse...
Numa mão o cigarro apagado...
Na outra um livro... Como se lesse.
Mas balouçava apenas a cadeira...
O olhar perdido algures, era triste...
Como o de quem viveu a vida inteira,
À procura de alguém que não existe.
Aproximei-me e num relógio reparei...
Os ponteiro rolavam bem depressa...
Como se o tempo quisesse acabar...não sei...
Tinha um rosto sereno...
Estava inerte aquele corpo...Não...
Apenas adormeceu... e numa lágrima eu vi, não sonhei...
A forma de um coração,
E umas letrinhas que diziam; AMEI...
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