Se o fogo consumir minha alma,
que o faça a contento.
Acendendo fogueira calma,
Que não mude ao sopro do vento.
Inverno na alma, descontente
gelada pelo sopro da maldade,
Ai como tudo é diferente...
Havendo dentro de nós sinceridade...
Não concebo o descabido, sem valor.
Vivo melhor sabendo com que contar,
Dispo-me, se sufoco com calor...
Agasalho-me se o frio apertar...
E assim, sempre assim eu vou ficar...
Olhando para dentro e para fora,
Não saberei ainda, qual o meu lugar...
Mas sei onde estou , aqui, agora!
Rosinda