Afasto de mim os anjos negros,
Espalho rosas sem espinhos de perfume e paz
Já não sei ter raiva, escondi meus medos
E se vais de novo casar... tanto me faz.
Penso porém, porque descuras-te a tua rosa
Jamais terás jardim tão perfumado
Ou suave cama de pétalas macias...
Terás talvez a sorte de seres amado,
Mas lembrarás de mim nas noites frias...
Sei que jamais serás feliz
Oiço-te falar... tão inseguro e triste
Ela terá aquilo que eu não quis...
Por saber que para ti, Amor ... não existe!
Porque acredito que de retorno temos,
O bem ou o mal que fazemos...
Desejo-te felicidade infinita
E que nunca sintas a desdita...
De te sentires coisa , em vez de gente,
sofro ainda , minha alma sente
Mas não te desejo igual tormento,
Deixo aqui o meu perdão,
Com amizade estendo a mão,
Tamanho foi meu sentimento.
Rosinda