Ser poeta é sonhar acordada,
ver magia em cada nada.
Acordar de madrugada e pensar:
Aquilo que eu vivi,
será algo que perdi,
com vontade de ganhar?
Vivendo só para ti,
em tanto me dividi..
e onde deixei, o estar...?
Perdi-me em tal agonia
desencontrei-me de mim,
Ou então serei poeta,
em busca de um sonho lindo,
onde o amor não é pateta...
E olha p'ra mim sorrindo?
E choro em meu acordar
de flores e jasmim,
Quisera um dia encontrar
Alguém para eu amar,
sem nunca esquecer de mim...
Voo nas asas do tempo,
de um amor desconhecido...
Se te tive, não te tenho...
Andas tu de mim perdido.
Ai como o poeta é triste,
sonha um amor eterno...
e esse amor não existe.
Rosinda
Em ponto cadeia, meu sorriso bordei.
E meu sorriso bordado,
por tantos eu espalhei.
E em linho delicado,
mas bem forte e resistente,
bordaram-se outros sorrisos
sorrisos de muita gente...
E ao ponto de cadeia,
juntou-se o ponto de cruz
Porque alguém teve a ideia,
de ao sorriso trazer luz.
depois veio de feição.
o belo pé de flor
Bordando sorriso lindo...
sorriso feito de amor.
E veio o ponto cheio
Carregado de ilusão,
tirando todo o receio
Preenchendo o coração.
E até o ponto espinha
deu a sua picadela
Eu julguei que ele não vinha,
Mas alegrou esta tela
E ficou este bordado
em tela de gratidão,
de sorriso entrelaçado
de amizade e união.
Que haja agora a coragem
continuando a bordar...
de sorrisos, a imagem
e a vontade de abraçar.
este sonho de vontades
de Amizade espalhar...
Criando um bordado lindo
de sentimento e cor
de sentimento infindo
De AMIZADE E AMOR...
Rosinda
Versinhos dedicados a todos os amigos (as)
Bom fim de semana!
Deixa-me voar... bem perto do céu
Quero ver um arco-íris de perto,
Não quero saber se é o certo
Não... não digas, o mundo não é só teu...
Aquele arco-íris pode ser meu...
E o mar quando me embala,
com as ondas a bater...
Parece estar a dizer... voa... vai...
E depois ouço a lua que está lá longe brilhando...
Que fazes? Anda... o tempo está a passar...
Não ouvis-te a voz do mar?
E vem a longa madrugada...
Sorrateira mui calada,
só ela não me diz nada.
Rompe o sol pela manhã e diz:
A tua espera é vã... vá...! Toca a caminhar...
Assim tu não és feliz...
Que te impede de voar?
Meio a medo, dei um passo...
Trémula de comoção...
Á Esperança dei um abraço,
Vou voar, livre no sonho...
Que me enche o coração...
Lá longe... vejo muitas cores!
Deve ser o arco-íris , o meu...
Sinto o cheiro de flores,
no sonho de meus amores...
Estou tão pertinho do céu...
Rosinda
Construo castelos de sonhos e fantasia,
de emoções e sentimento...
Tenho alma de poeta e sinto com nostalgia...
Que os meus castelos de sonhos...
Estão suspensos no ar e movidos pelo vento.
Mas nada posso fazer,
O sonho a vida comanda... já dizia o poeta.
Decepções, desencantos, venha lá o que vier
Irei sempre acreditar nos meus sonhos de pateta...
Talvez que em parte incerta...
Bem escondidinho no céu...
Haja uma porta aberta,
Para um castelo que é meu.
Rosinda
Lixo... muito lixo amontoado,
Ocupado espaço, contando uma história...
É lixo assim o meu passado,
Somos sombra de nada ...
Que só em mim deixou memória...
São folhas mortas,
Asas de sonho agonizando...
Pássaro ferido de morte,
Livro de vida que se foi rasgando...
Deitado ao lixo abandonado à sorte!
Ai como mentem as palavras...
Mal sentidas e ditas por dizer...
Semeiam a terra, lavram...
Colhem, e depois...? Deixam-na morrer!
Tenho que sair deste buraco fundo...
Destas modorras... e algo fazer,
Desfazer-me deste lixo imundo...
Sem ter medo de até a sombra de nós... perder.
(Rosinda)
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